A venda directa, a crise e o homem

A Venda directa fica mais aliciante durante a crise.


Nos próximos quatro anos a Oriflame espera mais do que multiplicar o número de colaboradores da empresa, para 85 mil vendedores.

O objectivo parece audacioso, mas o director-geral da companhia de vendas directas justificou o número com o aumento de pessoas que estão à procura de um rendimento extra em tempos de crise.

"É curioso, mas é em tempos de crise que recrutamos mais. As pessoas procuram um rendimento extra e isso é um dos principais motivos que levam as vendas directas a disparar", referiu em conversa com o Negócios o director-geral da Oriflame em Portugal, Carlos Abrantes, apresentando valores reais: "Começamos a ser uma marca cada vez mais apreciada e por isso saltamos de 30 mil colaboradores em 2008 para quase 40 mil em 2009".
Diz presidente da Oriflame: "Hoje em dia o homem preocupa-se tanto com a imagem como uma mulher"
O presidente da Oriflame, Carlos Abrantes, acredita que, apesar de a recuperação económica se adivinhar lenta, será possível à empresa de cosméticos obter um crescimento anual de 10% até 2014.

Relativamente ao crescente interesse das empresas de cosméticos em aumentar a sua oferta de produtos para os clientes do sexo masculino, Carlos Abrantes explica que “historicamente o homem nunca andou muito afastado dos cosméticos, o que fazia era ir ao 'boiãozinho' da mulher 'roubar' um pouco de hidratante. Hoje em dia o homem preocupa-se tanto com a sua imagem como uma mulher. O que veio a acontecer é que as empresas aumentaram muito o seu portefólio masculino. As vendas aos homens representam 10% do nosso volume de vendas”. 
Fonte: Jornal de Negócios Online (João Andrade Costa

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